Bem pessoal, acho que estou em divida para com vocês, pois prometi que vos contava como correu o lançamento e falhei. Peço desculpa, mas sou verdadeiramente alérgico à Primavera. Se ranho e macacos em excesso valessem dinheiro garanto que não editava mais um livro e montava um hotel rural no meio dos pólenes e fenos do campo. Já agora, perdoem-me também qualquer eventual erro ortográfico que possa surgir ao longo do texto, mas tenho os olhos da cor de dois tomates. Neste momento mais pareço um peixe de aquário com os olhos salientes a abrir e fechar a boca para oxigenar (tenho uma espécie de asma alérgica).
Então aqui vai. Como era de esperar, acordei bem cedo no dia 23, sábado passado, no intuito de finalizar os últimos preparativos para o lançamento, que ainda eram alguns, pois a responsabilidade do escritor permite ter a fascinante proeza de deixar tudo para a última hora, lavar as cagaitas e vestir alguma coisa decente para receber os convidados. Levantei-me da cama e dirigi-me de imediato à casa de banho para proceder à mijadela matinal. Mas é que não sei o que se passou, senti naquela manhã uma vontade tremenda de urinar, como não é normal.
Saí do quarto aos encontrões com as ombreiras das portas, espetei com o dedo mindinho do pé na mesa redonda que minha excelentíssima avó tem na cozinha (larguei um grosso palavrão, desnecessário para aqui) e, para facilitar ainda mais as coisas, continuei o caminho a coxear.
Ora, besta como sou, cheguei à casa de banho, arriei as calças do pijama às três pancadas, saquei do cogumelo e…felizmente ainda olhei para baixo, porque a tampa da sanita ainda continuava fechada. Tanta coisa, para no fim me saírem três pingas. Enfim, é o que se arranja.
Assim que acabei o serviço, virei-me de costas para a sanita para lavar a cara, (sim, porque embora não pareça eu também me lavo) e quando olhei ao espelho, só não chorei porque tive vergonha. Só lá estava eu, mas tímido como sou (às vezes), até o meu reflexo no espelho e intimida. Tinha o lado esquerdo da cara completamente abrasado. Calma, eu explico.
Cerca de três dias antes do dia do lançamento apareceu-me uma borbulha ordinária no lado esquerdo do nariz e como eu sou um gajo sortudo, a dita cuja não só fez questão de se instalar na minha face, como se deu ao luxo de crescer que nem um javali. Bom, confesso que esperei que passa-se. Durante os três dias seguintes embodeguei a cara com tudo e mais alguma coisa. Acho que até malagueta eu esfreguei ali. Mas a senhora estava decidida em ficar e ficou porque ela quis. No entanto meus amigos, deixem que vos diga uma coisa, há coincidências na vida que nem imaginam. Na noite do dia 22 (anterior à do lançamento), entrei em casa e como habitual numa noite pós-copos, a minha mãe estava estamoirada no sofá da sala. Olhei prà a mesa da cozinha e estava um saco, bem enroladinho ao lado da fruteira. Ora educadinho como eu sou, não toquei sem antes perguntar à minha mãe de que se tratava, não fosse a moça ter um fio dental pr’ali escondido e eu a fuçar:
“Mãe, o que isto?”
Ao que a senhora me responde do sofá, com uma voz que parecia ter engolido uma saca de favas:
“Isto o quê?”
“O saco que está encima da mês da cozinha?”
“Ah…Isso é um frasco de gel que a tua avó te comprou para pôr no cabelo.”
“Olha, ainda bem que eu já não tinha.”
Bem, lá tomei banho, vesti-me e fui ao espelho para me pentear. Embodeguei a mão toda daquela porqueira (achei uma bocadinho estranho aquilo ter bolinhas no meio do conteúdo viscoso, uma vez que já usei todas as marcas de gel e nunca tinha visto tal coisa), fechei o frasco e pousei-o na prateleira por baixo do espelho para poder moldar o cabelo. Assim que acabei o penteado, vá lá, calhou olhar para o frasco que dizia: “Clearasil”- Escusado será dizer que mandei mais dez asneiradas das minhas.
Bem, não estava nada perdido. Uma vez que a borbulha do meu nariz insistia em permanecer, aquilo até vinha a calhar. Antes de me deitar, embodeguei a cara toda com aquilo (lembro que eu nunca sofri de acne juvenil, como tal nunca tinha usado aquele produto), e deitei-me. Escusado será dizer que na manhã seguinte, tinha as fuças com pior aspeto que a lixeira municipal. Só depois é que me dei ao trabalho de verificar o modo de uso do produto, que mandava lavar a cara com água morna 5 minutos depois da aplicação.
Pior que aquilo não poderia ficar e achei melhor não lhe tocar mais. Tomei banho e tratei de vestir o pólo novo de manga curta, totalmente inspirado nos dias de sol radiante que antecederam àquele dia. Olhei-o pela derradeira vez ao espelho…era lindo! Branco, com a gola azul e uma tira à “Miss Portugal” no peito em cor-de-rosa. “Ai tão fófi que ele vai hoje.” – Pensei eu.
Bem, estava eu quase recuperado da baixa psicológica que o abrasão da minha cara me causara, quando abro a porta de casa e me deparo com uma grossa trovoada que até fazia o Homem Aranha esconder-se na toca de uma lebre. Mais uma inquietação.
Lá foi o Miguel trocar de roupa para uma camisa de manga comprida, mais russa que as cuecas de gola alta da minha tia.
Pronto, já repararam que cheguei ao lançamento com uma vontade de mandar tudo à merda que foi uma coisa linda. Para ajudar, tentava eu aceder ao meu blog para apresentar no lançamento e a internet estava com 2 GB. Agora dizem vocês: BOA MIKE! - Exacto.
No entanto, o que parecia ser um inferno propositado para me estragar o dia, transformou-se num paraíso sem limites. Eu disse isto no lançamento para toda a gente ouvir e vou publicar aqui. Só eu e os restantes da mesa de honra, tivemos o privilégio de contemplar aquela plateia. Estava simplesmente magnífica. Pessoas amigas e desconhecidas compunham aquele grupo de sorrisos a olhar para mim. Escusado será dizer que me passou logo a inquietação toda. Até dois ou três cromos que não curto nem à base da cacetada e que fizeram questão de me fazer adeus como quem diz - “Estou aqui para te amolar a paciência” - me pareceram mais bonitos que o habitual.
Rapidamente o meu aborrecimento deu lugar a uma mistura de contentamento e excesso de nervos...essa dos nervos ainda hoje estou p’ra perceber como é que aquilo se processou, se eu já tive frente a frente com o mais variado tipo de público e nunca fiquei nervoso. Até a tão temida Ministra da Educação eu entrevistei como se fosse minha colega de turma. Cheguei ali e parecia um bezerro assustado. Não se admite. Prosseguindo…
A apresentação da obra começou com o discurso da jornalista Madalena Palma. São escusadas apresentações, pois a senhora fez furor entre os presentes (que não eram poucos). Ora a pedido de muitas famílias, aqui está o discurso que tanta gente deixou de lágrima no olho:
(Continua na parte II)
quarta-feira, 27 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Txuca-Txuca Pátxá!
Pessoal, supostamente era para não postar mais aqui antes do dia de amanhã. No entanto, há coisas que me acontecem na vida que não dá para não partilhar.
Como devem compreender, aguardo ansiosamente pelo lançamento do Mulheres Coragem (espero por vocês amanhã pelas 16 horas na Feira do Livro de Moura), sentimento normal para um rapazinho que vai colocar um marco na história da sua vida. Depois do almoço, resolvi sair de casa. Pensei que talvez um café com a malta me ajudasse a descontrair.
Fui ao “República”, como é habitual, curtir a minha ressaca (de tal maneira aflitiva que nem tenho alentos para me lamber), pois ontem fui comemorar. E perguntam vocês e bem: Foste comemorar o quê Miguel? – Não sei. Mas fui comemorar. E sinceramente, não me perguntem se a comemoração foi boa, pois o único momento da noite que me recordo, foi de dar uma dentadinha no hambúrger da Lúcia Apolo. Dentadinha é favor, claro. Arranquei um pedaço tal da merenda da moça que senti-lhe o sangue a subir a cara. Como educada que é, a minha amiga ainda me perguntou se queria mais. Achei de bom-tom responder que não, embora a minha fome desse para comer três hambúrgers daqueles e descuidasse-se ela, ainda lhe dava uma dentada no dedo gordo. Enfim, há que manter a postura.
Ora como eu ia contando, a determinada altura da minha terapia de descontração - meu convivo social – eis que surge na mesa uma conversa extremamente produtiva no que toca à actividade tabágica.
A minha bolachinha Óreo (Ana Raquel Matos), resolve ensinar-me a fazer cigarros de enrolar. Não consigo compreender porque insisto eu em aprender qualquer oficio ligado ao ramo do tabagismo, se já me prometi a mim mesmo que iria continuar a minha abstenção que durou cerca de nove meses. No entanto, prestava-lhe eu a maior atenção do mundo, quando ela resolve utilizar três vocábulos interessantíssimos para qualquer estudioso de linguas latinas: “Olha, fazes assim: Txuca-Txuca Pátxá!” - Ah tá! Alguém compreendeu? Pois, era o que eu previa. Também, o que é que eu estava à espera de uma lição ministrada por um bolacha? Só doidos é que ainda vão atrás daquela cabeça.
Tendo gostado da construção de cigarros de enrolar, através de uma artimanha que algum inteligente se lembrou de inventar, mas que tem um nome nada apropriado para aquele objecto. “Maquina de fazer cigarros”. No meu ponto de vista, aquela giringonça tem aspeto de tudo, menos de máquina. Mas continuemos…
Saí do bar acompanhado pela amiga Celeste Cortez e, animadíssimos com a nossa nova descoberta, fomos à loja do oriente da rua Serpa Pinto, comprar o tal objecto.
Agora reparem bem numa coisa: Cheguei a casa há sensivelmente 30 minuto, dos quais dediquei 15 ao famoso objecto, tentando deseperadamente concretizar o meu desejo.
Uma tentativa e nada. O cigarro saiu todo desmanchado. Duas tentativas e nada. A máquina nem se deu ao luxo de fechar. Três tentativas e nada. Bem…se eu vos disser que tentei pelo menos vinte vezes sem sucesso, não estou certamente a exagerar. Depois de muito me esforçar para tentar alcançar o meu objectivo, surgem-me inesperadamente, como uma lufada de ar fresco, ou uma consequência de compaixão do além, as três palavrinhas mágicas: Txuca-Txuca Pátxá.
Desesperado já eu estava, não imaginam vocês o quanto, e sem conseguir encontrar a ciência daquilo, resolvi armar-me em esquizofrénico, ou algo que se pareça e arrisquei.
Coloquei o tabaco e respectivo filtro no lugar para esse fim destinado e repeti em alto: Txuca. Coloquei seguidamente a mortalha no seu lugar e repeti novamente aquela espécie de palavra em alto: Txuca. Terminadas as duas operações, fechei a máquina e pronunciei em voz alta: Pátxá.
Tão não é que a merda do cigarro me saiu bem feito?
Sinceramente, quando eu penso que já vi tudo, aparece-me sempre alguma p’ra me deixar intrigado com o raio do sentido da vida.
Bem minha gente, seja por superstição, por graça, ou por qualquer outro motivo, quando não conseguirem alcançar um qualquer objectivo nas vossas vidas, experimente repetir bem alto: Txuca-Txuca Pátxá.
Talvez por magia vos apareça o Bento XVI sentado na sanita da vossa casa.
Espero por vocês amanhã pessoal. Um muito obrigado a todos.
Boas leituras.
Beijos, Abraços e muitos palhaços.
Por: Miguel Brito de Oliveira
Como devem compreender, aguardo ansiosamente pelo lançamento do Mulheres Coragem (espero por vocês amanhã pelas 16 horas na Feira do Livro de Moura), sentimento normal para um rapazinho que vai colocar um marco na história da sua vida. Depois do almoço, resolvi sair de casa. Pensei que talvez um café com a malta me ajudasse a descontrair.
Fui ao “República”, como é habitual, curtir a minha ressaca (de tal maneira aflitiva que nem tenho alentos para me lamber), pois ontem fui comemorar. E perguntam vocês e bem: Foste comemorar o quê Miguel? – Não sei. Mas fui comemorar. E sinceramente, não me perguntem se a comemoração foi boa, pois o único momento da noite que me recordo, foi de dar uma dentadinha no hambúrger da Lúcia Apolo. Dentadinha é favor, claro. Arranquei um pedaço tal da merenda da moça que senti-lhe o sangue a subir a cara. Como educada que é, a minha amiga ainda me perguntou se queria mais. Achei de bom-tom responder que não, embora a minha fome desse para comer três hambúrgers daqueles e descuidasse-se ela, ainda lhe dava uma dentada no dedo gordo. Enfim, há que manter a postura.
Ora como eu ia contando, a determinada altura da minha terapia de descontração - meu convivo social – eis que surge na mesa uma conversa extremamente produtiva no que toca à actividade tabágica.
A minha bolachinha Óreo (Ana Raquel Matos), resolve ensinar-me a fazer cigarros de enrolar. Não consigo compreender porque insisto eu em aprender qualquer oficio ligado ao ramo do tabagismo, se já me prometi a mim mesmo que iria continuar a minha abstenção que durou cerca de nove meses. No entanto, prestava-lhe eu a maior atenção do mundo, quando ela resolve utilizar três vocábulos interessantíssimos para qualquer estudioso de linguas latinas: “Olha, fazes assim: Txuca-Txuca Pátxá!” - Ah tá! Alguém compreendeu? Pois, era o que eu previa. Também, o que é que eu estava à espera de uma lição ministrada por um bolacha? Só doidos é que ainda vão atrás daquela cabeça.
Tendo gostado da construção de cigarros de enrolar, através de uma artimanha que algum inteligente se lembrou de inventar, mas que tem um nome nada apropriado para aquele objecto. “Maquina de fazer cigarros”. No meu ponto de vista, aquela giringonça tem aspeto de tudo, menos de máquina. Mas continuemos…
Saí do bar acompanhado pela amiga Celeste Cortez e, animadíssimos com a nossa nova descoberta, fomos à loja do oriente da rua Serpa Pinto, comprar o tal objecto.
Agora reparem bem numa coisa: Cheguei a casa há sensivelmente 30 minuto, dos quais dediquei 15 ao famoso objecto, tentando deseperadamente concretizar o meu desejo.
Uma tentativa e nada. O cigarro saiu todo desmanchado. Duas tentativas e nada. A máquina nem se deu ao luxo de fechar. Três tentativas e nada. Bem…se eu vos disser que tentei pelo menos vinte vezes sem sucesso, não estou certamente a exagerar. Depois de muito me esforçar para tentar alcançar o meu objectivo, surgem-me inesperadamente, como uma lufada de ar fresco, ou uma consequência de compaixão do além, as três palavrinhas mágicas: Txuca-Txuca Pátxá.
Desesperado já eu estava, não imaginam vocês o quanto, e sem conseguir encontrar a ciência daquilo, resolvi armar-me em esquizofrénico, ou algo que se pareça e arrisquei.
Coloquei o tabaco e respectivo filtro no lugar para esse fim destinado e repeti em alto: Txuca. Coloquei seguidamente a mortalha no seu lugar e repeti novamente aquela espécie de palavra em alto: Txuca. Terminadas as duas operações, fechei a máquina e pronunciei em voz alta: Pátxá.
Tão não é que a merda do cigarro me saiu bem feito?
Sinceramente, quando eu penso que já vi tudo, aparece-me sempre alguma p’ra me deixar intrigado com o raio do sentido da vida.
Bem minha gente, seja por superstição, por graça, ou por qualquer outro motivo, quando não conseguirem alcançar um qualquer objectivo nas vossas vidas, experimente repetir bem alto: Txuca-Txuca Pátxá.
Talvez por magia vos apareça o Bento XVI sentado na sanita da vossa casa.
Espero por vocês amanhã pessoal. Um muito obrigado a todos.
Boas leituras.
Beijos, Abraços e muitos palhaços.
Por: Miguel Brito de Oliveira
quarta-feira, 20 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Um miminho para voçês.
Antes de mais quero agradecer a todos os que desde terça-feira passada me fizeram uma visita aqui no blog.
Não tencionava postar mais aqui antes do lançamento do “Mulheres Coragem”, pois como devem calcular, não convém misturar informações, para além do que, quanto mais se aproxima a hora do lançamento, mais coisas há para fazer. No entanto, atendendo ao número de visitas que o contador me mostra, acho que merecem um miminho antes de nova postagem. Como tal, deixo-vos aqui um poema que escrevi há uns tempos, e que provavelmente será publicado em breve. (Atenção que todos os poemas aqui postados tem registo efectuado no IGAC). Caso tencionem transcrevê-los para outro lado, por favor citem a fonte (Miguel Brito de Oliveira).
Tendo em conta o tema do meu primeiro romance e o título do mesmo, não me atreverei a fugir do objectivo e postarei um poema cujo título é : “És Mulher”. Dedicado ao público feminino, acima de tudo.
É caso para dizer: “Os homens não se sintam mal porque nós estamos aqui por causa delas…sobe dj” Já agora um grande abraço ao Helder, o rei do Kuduro…ou será rei do kumole? Bem…cada um com as suas.
Deixo-vos saborear as linhas que se seguem.
Informo desde já, que é provável que não volte a postar mais antes do dia 23 de Abril por motivos óbvios. Prometo que depois vos compenso, boa?
Boas leituras.
Beijos e Abraços e Muitos Palhaços
Não tencionava postar mais aqui antes do lançamento do “Mulheres Coragem”, pois como devem calcular, não convém misturar informações, para além do que, quanto mais se aproxima a hora do lançamento, mais coisas há para fazer. No entanto, atendendo ao número de visitas que o contador me mostra, acho que merecem um miminho antes de nova postagem. Como tal, deixo-vos aqui um poema que escrevi há uns tempos, e que provavelmente será publicado em breve. (Atenção que todos os poemas aqui postados tem registo efectuado no IGAC). Caso tencionem transcrevê-los para outro lado, por favor citem a fonte (Miguel Brito de Oliveira).
Tendo em conta o tema do meu primeiro romance e o título do mesmo, não me atreverei a fugir do objectivo e postarei um poema cujo título é : “És Mulher”. Dedicado ao público feminino, acima de tudo.
É caso para dizer: “Os homens não se sintam mal porque nós estamos aqui por causa delas…sobe dj” Já agora um grande abraço ao Helder, o rei do Kuduro…ou será rei do kumole? Bem…cada um com as suas.
Deixo-vos saborear as linhas que se seguem.
Informo desde já, que é provável que não volte a postar mais antes do dia 23 de Abril por motivos óbvios. Prometo que depois vos compenso, boa?
Boas leituras.
Beijos e Abraços e Muitos Palhaços
És Mulher.
Será que sentir é mais do que falar?
As vontades vagueiam no meu corpo.
As palavras ficam pelo ar.
Fico imune a situação de momento
Não te quero a ti, quero apenas o tormento.
Não quero nada, quero-te a ti aqui deitada.
Não sei o que conto, sei que falo sem dizer
Como hei-de pensar no que tenho a fazer.
Tomo esse corpo, necessário alimento
Sinto tua falta, és mais que nutriente.
A esta paixão tua imagem que acrescento
Sigo por nada, mas sigo já contente.
Passo lento de gana
Por teu corpo sem pensar
Em teus lábios me lamento
O não conseguir mais do que quero evitar
Sem te querer dou por mim a pensar
Qualquer de nós foi mais do que ter sido
Sem crepúsculo de noite adormecido
Cada linha sem significado nunca diz
Como me exprimo sem ser rei ou meretriz
Nunca é suficiente para um dia te alcançar
Não continuo por te não querer forçar
Será que chego um momento onde quero?
Sem paciência nem angústia, eu espero.
Ardente de desejo por te possuir só e toda minha
Todas essas formas, fazer de ti rainha…
Por: Miguel Brito de Oliveira
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Lançamento dia 23 de Abril.
Aqui vos deixo o cartaz do lançamento, onde poderão espreitar um pouco do enredo e da biografia.
A apresentação vai estar a cargo da Jornalista Madalena Palma e do 1º Sargento José Carlos Baião, que vos apresento de seguida.
Madalena palma
34 anos, 2 filhos.
Jornalista de profissão.
Numa rádio local (Rádio Pax) foi onde descobriu o amor pela profissão e aí dedicou mais de uma década da sua vida.
Escreveu também para jornais nacionais (Correio da Manhã e Jornal O Sol)
A título pessoal participou em sites de crónicas.
Tem um blog (Aliciante) há 8 anos onde dá asas a maior das suas paixões: a escrita poética.
Jornalista de profissão.
Numa rádio local (Rádio Pax) foi onde descobriu o amor pela profissão e aí dedicou mais de uma década da sua vida.
Escreveu também para jornais nacionais (Correio da Manhã e Jornal O Sol)
A título pessoal participou em sites de crónicas.
Tem um blog (Aliciante) há 8 anos onde dá asas a maior das suas paixões: a escrita poética.
José Carlos Baião
É natural de Alcácer do sal tem 37 anos é casado e tem dois filhos.
Ingressou no Exército Português em 1994 e após frequentar o Curso de Formação de Sargentos durante três anos ingressou no Quadro Permanente do Exército.
Das diversas competências que possui, evidencia-se o Curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores, o curso de Informações Humanas e o Firefinder Operator Course frequentado em Fort Sill/Estados Unidos da América.
A sua atividade profissional tem sido dedicada à formação e à componente operacional, sendo atualmente formador da Escola Prática de Artilharia.
Foi autor de um artigo publicado na Revista de Artilharia de 2000 e esteve ao serviço da NATO e da União Europeia na República da Macedónia entre o ano de 2002 e 2003.
Beijos, abraços e muitos palhaços.Por: Miguel Brito de Oliveira
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Como tudo começou.
A vontade de criar já na altura emergia no meu pensamento. Criar histórias sempre foi das coisas que mais frequentemente me ocupavam o pensamento durante os tempos livres e tinha até vários rabiscos escritos na altura. Porém, a técnica e o domínio da escrita criativa são coisas que se adquirem com formação, experiência e treino.
Hoje releio-os e noto claramente que o enriquecimento da escrita ainda não ia longe. No entanto, o gosto pela literatura e a vontade de fazer mais, por si só foram suficientes para dar o pontapé de saída nesta história que agora tenho o orgulho de vos apresentar.
Foi em Dezembro do ano de 2005, tinha 17 anos, que conheci Claire. (Este é o nome fictício que lhe dei na altura e que mantive talvez por nostalgia).
Os meu tios, Carlos Pedro e Isaura Brito, haviam-me recebido de bom grado para passar aquele natal. Coitados, mal pensavam no terror de adolescente que os esperava.
Depois de alguns dias sob a alçada daquelas duas personagens magníficas, não aguentei mais. Sair debaixo do olhar de qualquer pessoa e manter-me submisso a qualquer tipo de regras, nunca foi o meu forte. Sempre fui um puto rebelde. Acho que ainda hoje o sou. Talvez a palavra mais indicada para me descrever seja excecivamente independente…mas deixemos para outra altura.
Avisei a velha Isaura que ia ver alguns amigos que nas férias do verão costumava amealhar em Portugal. Ela sabia que era verídico e perante o meu ar determinado, quase arrogante, não teve como me impedir.
Sai de casa e apanhei o Bus em direcção a “Palletes”. Perdoem-me o nome, mas nem as paragens do metro de Lisboa eu consigo fixar.
Não sei como fiz nem como andei que vi tudo, mas amigos… ‘tá escasso’. Parei num café e pedi uma cerveja. Este meu gosto por sumo de cevada vem já de alguns anos atrás.
Na mesa do lado a senhora olhava-me, não sei até hoje se aquela cara era de atracção ou se estava a gozar com o puto à força toda. Enfim, por motivos de orgulho masculino vou apostar na primeira opção.
Eis que a senhora me sorri e puxa conversa. Pudera, com o “carradão” de vezes que olhei para aquela mulher meio abananado sem saber como abordar, acho que a coitada se sentiu na obrigação de me desembaraçar.
A princípio fiquei meio receptivo. A senhora não tinha o aspecto mais aceitável pela sociedade e a minha mentalidade (que dó do moço) não era das mais abertas. Afinal eu era irreverente, mas apenas um rapazola.
No entanto a personalidade meiga que lhe reconheci, tranquilizaram em parte a minha inquietação.
O assunto correu com bastante normalidade - logo comigo que de inibido não tinha nada. No entanto, deixem que vos conte, até hoje não consegui perceber nem metade daquela conversa de malucos.
Hoje releio-os e noto claramente que o enriquecimento da escrita ainda não ia longe. No entanto, o gosto pela literatura e a vontade de fazer mais, por si só foram suficientes para dar o pontapé de saída nesta história que agora tenho o orgulho de vos apresentar.
Foi em Dezembro do ano de 2005, tinha 17 anos, que conheci Claire. (Este é o nome fictício que lhe dei na altura e que mantive talvez por nostalgia).
Os meu tios, Carlos Pedro e Isaura Brito, haviam-me recebido de bom grado para passar aquele natal. Coitados, mal pensavam no terror de adolescente que os esperava.
Depois de alguns dias sob a alçada daquelas duas personagens magníficas, não aguentei mais. Sair debaixo do olhar de qualquer pessoa e manter-me submisso a qualquer tipo de regras, nunca foi o meu forte. Sempre fui um puto rebelde. Acho que ainda hoje o sou. Talvez a palavra mais indicada para me descrever seja excecivamente independente…mas deixemos para outra altura.
Avisei a velha Isaura que ia ver alguns amigos que nas férias do verão costumava amealhar em Portugal. Ela sabia que era verídico e perante o meu ar determinado, quase arrogante, não teve como me impedir.
Sai de casa e apanhei o Bus em direcção a “Palletes”. Perdoem-me o nome, mas nem as paragens do metro de Lisboa eu consigo fixar.
Não sei como fiz nem como andei que vi tudo, mas amigos… ‘tá escasso’. Parei num café e pedi uma cerveja. Este meu gosto por sumo de cevada vem já de alguns anos atrás.
Na mesa do lado a senhora olhava-me, não sei até hoje se aquela cara era de atracção ou se estava a gozar com o puto à força toda. Enfim, por motivos de orgulho masculino vou apostar na primeira opção.
Eis que a senhora me sorri e puxa conversa. Pudera, com o “carradão” de vezes que olhei para aquela mulher meio abananado sem saber como abordar, acho que a coitada se sentiu na obrigação de me desembaraçar.
A princípio fiquei meio receptivo. A senhora não tinha o aspecto mais aceitável pela sociedade e a minha mentalidade (que dó do moço) não era das mais abertas. Afinal eu era irreverente, mas apenas um rapazola.
No entanto a personalidade meiga que lhe reconheci, tranquilizaram em parte a minha inquietação.
O assunto correu com bastante normalidade - logo comigo que de inibido não tinha nada. No entanto, deixem que vos conte, até hoje não consegui perceber nem metade daquela conversa de malucos.
Claire falava Francês e desenrascava as palavras que eu não compreendia em Espanhol. Eu tentei falar Francês, passei a falar Russo e acabei a falar Mandarim.
No meio daquela guerreia de cães, a principal mensagem foi transmitida com sucesso. Claire era prostituta. Ainda não tinham reparado? É pena. Eu tirei-lhe as medidas assim que olhei para ela.
Tenho quase a certeza que neste momento estão um pouco receptivos. Devem estar a pensar: “O puto é completamente abrasado”. Têm toda a razão. Não sei o que a minha mãe fez, que quando me pariu não me ofereceu nem pinga de sobriedade. Mas continuem a ler…
A mulher era simplesmente magnífica. Reparem só que, para um puto de dezassete anos que nem penugem tinha ainda dizer isto, é porque era mesmo bem feita. Aliás, descrevo-a pormenorizadamente no livro e não me dei ao luxo de alterar nada.
Ainda assim, o que me despertou a atenção na mulher não foi (apenas) a sua beleza física, mas principalmente a sua beleza interior. Até que para uma embalagem daquelas, o interior foi surpreendente.
Pronto, esta é a parte que vos expliquei no post anterior. Por vontade minha levaria aqui a esmiuçar o significado de cada palavra e o significado que está por trás de cada palavra, mais o significado que o aparente significado às vezes não deixa perceber...mas como sei que já estão todos a ganir de raiva, não me vou esticar mais com introduções.
Passemos à acção: Claire tinha saído da casa do pais ainda gaiata. Segundo ela, o pai meteu-a na rua. Esta parte não tive coragem de escrever, mas criei parte da vida de Rita inspirado nesta história. A parte dos pais, achei melhor substituir o desprezo como causa do destino desta personagem, pela morte dos pais, o que a forçou a seguir o mesmo caminho.
Segundo o relato da senhora, depois de sair de casa, foi trabalhar a dias e foi na casa da patroa que surgiu a oportunidade de se lançar como striper. Só mais tarde passaria a prostituir-se. O encanto que lhe encontrei, foi sobretudo quando me contou que com o que conseguia ganhar, pagou os estudos no ensino superior e conseguira formar-se. O canudo que tirou, servia-lhe, naquela altura, apenas para valorização pessoal, pois o trabalho que fazia permitia-lhe levar uma vida mais desafogada que qualquer outro.
Isto aconteceu há cerca de cinco anos e pouco, na Suíça Imaginem se a senhora vivesse no Portugal do Eng. Sócrates com o PEC (Programa Económico de Crescimento) chumbado, o governo demitido, a dependência do FMI/FEEF, sei lá com que treta de siglas aquilo se descreve agora e ainda uma taxa de desemprego a rondar os 11%. ‘Tadinha, borrava-se toda.” No entanto, compreendo-a. Olhe eu por exemplo: Hoje estou desempregado e gasto 100 euros/mês, até há uns meses atrás ganhava cercade 700 euros por mês e era precisamente essa quantia que eu gastava. Moral da história: Quanto mais temos, mas gastamos.
Bem, de facto a história impressionou-me. Senti naquele momento aquela necessidade enorme de passar tudo para o papel. O formigueiro começou a tomar-me a ponta dos dedos.
No meio daquela guerreia de cães, a principal mensagem foi transmitida com sucesso. Claire era prostituta. Ainda não tinham reparado? É pena. Eu tirei-lhe as medidas assim que olhei para ela.
Tenho quase a certeza que neste momento estão um pouco receptivos. Devem estar a pensar: “O puto é completamente abrasado”. Têm toda a razão. Não sei o que a minha mãe fez, que quando me pariu não me ofereceu nem pinga de sobriedade. Mas continuem a ler…
A mulher era simplesmente magnífica. Reparem só que, para um puto de dezassete anos que nem penugem tinha ainda dizer isto, é porque era mesmo bem feita. Aliás, descrevo-a pormenorizadamente no livro e não me dei ao luxo de alterar nada.
Ainda assim, o que me despertou a atenção na mulher não foi (apenas) a sua beleza física, mas principalmente a sua beleza interior. Até que para uma embalagem daquelas, o interior foi surpreendente.
Pronto, esta é a parte que vos expliquei no post anterior. Por vontade minha levaria aqui a esmiuçar o significado de cada palavra e o significado que está por trás de cada palavra, mais o significado que o aparente significado às vezes não deixa perceber...mas como sei que já estão todos a ganir de raiva, não me vou esticar mais com introduções.
Passemos à acção: Claire tinha saído da casa do pais ainda gaiata. Segundo ela, o pai meteu-a na rua. Esta parte não tive coragem de escrever, mas criei parte da vida de Rita inspirado nesta história. A parte dos pais, achei melhor substituir o desprezo como causa do destino desta personagem, pela morte dos pais, o que a forçou a seguir o mesmo caminho.
Segundo o relato da senhora, depois de sair de casa, foi trabalhar a dias e foi na casa da patroa que surgiu a oportunidade de se lançar como striper. Só mais tarde passaria a prostituir-se. O encanto que lhe encontrei, foi sobretudo quando me contou que com o que conseguia ganhar, pagou os estudos no ensino superior e conseguira formar-se. O canudo que tirou, servia-lhe, naquela altura, apenas para valorização pessoal, pois o trabalho que fazia permitia-lhe levar uma vida mais desafogada que qualquer outro.
Isto aconteceu há cerca de cinco anos e pouco, na Suíça Imaginem se a senhora vivesse no Portugal do Eng. Sócrates com o PEC (Programa Económico de Crescimento) chumbado, o governo demitido, a dependência do FMI/FEEF, sei lá com que treta de siglas aquilo se descreve agora e ainda uma taxa de desemprego a rondar os 11%. ‘Tadinha, borrava-se toda.” No entanto, compreendo-a. Olhe eu por exemplo: Hoje estou desempregado e gasto 100 euros/mês, até há uns meses atrás ganhava cercade 700 euros por mês e era precisamente essa quantia que eu gastava. Moral da história: Quanto mais temos, mas gastamos.
Bem, de facto a história impressionou-me. Senti naquele momento aquela necessidade enorme de passar tudo para o papel. O formigueiro começou a tomar-me a ponta dos dedos.
Pedi-lhe autorização para me inspirar naquela história caso me dessem oportunidade de publicar um dia. A senhora consentio de imediato, desde que não citasse o seu nome verdadeiro.
Quando cheguei a casa comecei logo a escrever…
Mentira!
Quando cheguei a casa comecei logo a escrever…
Mentira!
Primeiro descalcei os ténis, uma vez que a dona Isaura tem uma obsessão por limpezas e não permite que ninguém entre na sua casa com o calçado da rua. Não vá um verme mexer-lhe no rabo. De seguida fui lavar as mãos, trinquei um “manhanzito” com um copo de leite e só então comecei a escrever.
Foi naquele instante que fiz nascer o que hoje vocês conhecem por “Mulheres Coragem”. Inicialmente tinha como titulo (provisório) “Um Lugar Ao Sol”. Melhor dizendo, foi naquele instante que nasceu o capítulo IV desta história.
Durante a vossa leitura, certamente irão reparar que o enredo começa In Media Res e provavelmente não irão compreender a origem dos factos apresentados. Descansem, que eu sou meio queimado, mas ainda raciocino.
Pois bem. Esta transformação surge da necessidade de criação do autor (ou seja, eu, lindo esbelto e maravilhoso).
A determinada altura a história, que já seguia um rumo avançado, como poderão constatar no capítulo IV pela longevidade do mesmo e pela descrição, por vezes, um pouco maçuda. Não se aflijam. É um capítulo extremamente necessário, visto que é nele que entram dois personagens principais para o desfecho do enredo: Alexandre Vargas e Pedro, o rapaz negro.
Quando me refiro à necessidade de criação do autor, estou a tentar dizer que a determinado ponto da trama, senti necessidade de misturar aquela história inspirada em factos verídicos com a magia da ficção.
É nesse momento que, por uma necessidade de dar um ‘abanão’ na história, eu fiz nascer um prostíbulo ao qual chamei de sociedade “O Sonho da Dança”. Se estão recordados, Claire (a senhora com quem me cruzei na Suíça) era prostituta. Estava claro que lhe teria que arranjar um local de trabalho.
Ora tomando conhecimento do poder que, em tempos, as prostitutas exerceram sobre aqueles engravatados, (que dó do Sócrates se lhe passasse uma Claire pelas ventas…) e tendo em conta que, na minha opinião, a guerra do ultramar tem coisas muito mal explicadas, resolvi apostar na guerra encadeada com a mão das ditas senhoras pelo meio. E deixem que vos diga…diverti-me imenso com este pequeno/grande mundo que criei.
Bem…se estão à espera que a grafonola continue a tocar para saírem daqui com a história toda sabida, borraram a casaca toda. Não abro mais a boca.
Foi naquele instante que fiz nascer o que hoje vocês conhecem por “Mulheres Coragem”. Inicialmente tinha como titulo (provisório) “Um Lugar Ao Sol”. Melhor dizendo, foi naquele instante que nasceu o capítulo IV desta história.
Durante a vossa leitura, certamente irão reparar que o enredo começa In Media Res e provavelmente não irão compreender a origem dos factos apresentados. Descansem, que eu sou meio queimado, mas ainda raciocino.
Pois bem. Esta transformação surge da necessidade de criação do autor (ou seja, eu, lindo esbelto e maravilhoso).
A determinada altura a história, que já seguia um rumo avançado, como poderão constatar no capítulo IV pela longevidade do mesmo e pela descrição, por vezes, um pouco maçuda. Não se aflijam. É um capítulo extremamente necessário, visto que é nele que entram dois personagens principais para o desfecho do enredo: Alexandre Vargas e Pedro, o rapaz negro.
Quando me refiro à necessidade de criação do autor, estou a tentar dizer que a determinado ponto da trama, senti necessidade de misturar aquela história inspirada em factos verídicos com a magia da ficção.
É nesse momento que, por uma necessidade de dar um ‘abanão’ na história, eu fiz nascer um prostíbulo ao qual chamei de sociedade “O Sonho da Dança”. Se estão recordados, Claire (a senhora com quem me cruzei na Suíça) era prostituta. Estava claro que lhe teria que arranjar um local de trabalho.
Ora tomando conhecimento do poder que, em tempos, as prostitutas exerceram sobre aqueles engravatados, (que dó do Sócrates se lhe passasse uma Claire pelas ventas…) e tendo em conta que, na minha opinião, a guerra do ultramar tem coisas muito mal explicadas, resolvi apostar na guerra encadeada com a mão das ditas senhoras pelo meio. E deixem que vos diga…diverti-me imenso com este pequeno/grande mundo que criei.
Bem…se estão à espera que a grafonola continue a tocar para saírem daqui com a história toda sabida, borraram a casaca toda. Não abro mais a boca.
Só me resta desejar boas leituras, e que mergulhem neste livro tanto quanto eu.
Beijos e abraços e muitos palhaços.
Por: Miguel Brito de Oliveira
Bem-vindos ao mais recente espaço da blogosfera: Um Livro, Vários Mundos.
Neste espaço tentarei partilhar com vocês os sorrisos, as lágrimas, os encantos e desalentos que vivo em cada pagina virada, de cada livro por onde viajo.
Porque um livro não é apenas um livro, mas sim uma mistura de outros mundos, de muitos mundos, onde sinto que posso ser, fazer e ter o que me apetece sempre que me apetece.
É em todo aquele mar de emoções que me levam a querer tocar em cada personagem. Desfilar ao lado de cada um pelos capítulos daquelas histórias. Histórias que compõem vidas onde a fantasia, muitas vezes nos mostra um caminho para a realidade, por mais longínqua que, aparentemente esta esteja daquele lugar.
Para além de todas as obras que já li, é com um enorme orgulho que inauguro este blog com uma da minha autoria.
Mulheres Coragem é o meu primeiro romance e garanto que foi preciso coragem para contornar todas as curvas e percorrer cada caminho desta história.
Bem, por vontade minha levaria aqui a esmiuçar o significado de cada palavra e o significado que está por trás de cada palavra, mais o significado que o aparente significado às vezes não deixa perceber...mas não me vou prolongar.
Espero que embarquem comigo nesta aventura e que consigam saborear cada palavra deste livro, bem como cada postagem deste blog.
A todos um muito obrigado e um bem hajam.
Quanto a mim…sou um rebelde sonhador. E sinto prazer em sê-lo. É como quem diz: “Curto Sonhar”.
E é o prazer de conseguir sonhar, e a satisfação de conseguir criar cada sonho que me faz estar aqui.
“Porque o sonho comanda a vida.”
Por: Miguel Brito de Oliveira
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